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A mais antiga escola de samba virtual está pronta para iniciar seu projeto no Carnaval Virtual 2018. Depois da contratação do seu novo carnavalesco (Leia mais aqui), a Colibris aposta alto no seu enredo. “Escolhi por ser uma história real (segundo os relatos bíblicos) que sempre me despertou muita curiosidade. Toda essa história de pragas, de mar se abrindo, cultura egípcia sempre me fascinaram muito. O que pretendo é trazer pro público uma visão diferenciada de tudo que já foi mostrado. Algo mais voltado para a realidade mas sem perder a carnavalidade.” – contou Cigano.

Ainda segundo Junior Cigano, novo carnavalesco, a expectativa para o desfile de 2018 é bem positiva: “Minha Expectativa para o Carnaval Virtual é muito positiva. Estou muito animado com a possibilidade de desenvolver um enredo numa escola virtual que é um ambiente totalmente novo para mim. Eu conheci o Carnaval Virtual através de um amigo meu que trabalhava na época com um pessoal de uma escola virtual e ele assim como eu tem bastante vivência no carnaval real.” – finalizou.

Confira abaixo a sinopse do enredo e as regras do concurso de samba:

FICHA TÉCNICA – COLIBRIS 2018
Presidente e Intérprete: Murilo Sousa
Carnavalescos: Junior Cigano
Diretor de Carnaval: Mateus Schappo
Enredista e Autor da sinopse: Marco Maciel

Enredo 2018: “Êxodo”

Sinopse:

A Colibris vai abrir seu mar. A pista será o mar por onde a ilusão passará. E o décimo primeiro mandamento será sambar. Declarar o amor pelo samba.

Em tempos de tanta intolerância, nada como relembrar a sagrada história em que nossa divindade maior rege um guerreiro a libertar um povo oprimido.

Povo escolhido pelo próprio Senhor, que promete uma terra para que uma nova nação seja construída. A mesma que será o berço do Messias.

Uma dinastia israelita é moldada. Abraão, Isaac, Jacó e José, todos de gerações diferentes, são os patriarcas que fortalecem a aliança divina.

José é enviado para o Egito, onde os hebreus prosperam e se espalham, para a ira do faraó, que os escraviza por quatro séculos.

 

Os suntuosos egípcios governados por Ramsés cultuam inúmeros deuses, sendo o maior deles Rá, o deus-sol, provedor da vida.

Os israelitas que tanto padecem não se esmorecem. Multiplicam-se, causando temor ao impiedoso faraó.

O povo do inescrupuloso Ramsés tende a ficar em desvantagem numérica numa possível guerra. Daí a opressão se eleva.

O faraó cruel ordena que os bebês hebreus nascidos com o sexo masculino sejam afogados no Nilo.

Uma mãe hebreia dá luz a um menino, que primeiramente é escondido. Três meses depois, ela coloca a criança num cesto e o esconde nos juncos do rio africano.

 

A filha do faraó Ramsés avista o cesto e, convicta que o bebê é israelita, adota o menino, permitindo que a mãe biológica o amamente.

Ele recebe o nome de Moisés.

O menino cresce no templo egípcio, sendo treinado para servir ao exército do maior inimigo de seus descendentes.

Já adulto, é obrigado a fugir após se enfurecer e assassinar um feitor de escravos, no momento em que este espancava um hebreu.

Moisés se torna pastor de ovelhas no deserto e se casa.

Ao levar seu rebanho à montanha de Deus, avista um arbusto em chamas. O fogo é representado pela figura divina.

Ali, Moisés é comunicado pelo Senhor que será enviado de volta ao Egito a fim de libertar seus conterrâneos.

Junto com seu irmão e porta-voz Aarão, a liberdade é pedida e negada por Ramsés.

O Senhor pede que Moisés aponte seu cajado em direção ao Nilo. O rio muda de cor e o sangue toma o lugar das águas.

É a primeira das muitas pragas que assolarão o Egito.

Rãs, insetos, pestes e gafanhotos infestam a imponente nação de Ramsés, que ainda assim reluta em libertar os hebreus.

A principal divindade egípcia, o deus-sol Rá, é apagada por Moisés por três dias a mando do Senhor. Enquanto isso, os israelitas convivem normalmente com a luz do dia.

Os deuses adorados pelos egípcios sucumbem diante do poder divino. Muitos desses têm a forma de animais.

Pois Ele sacrifica a vida dos primogênitos do Egito, de todas as espécies. Enquanto os filhos mais velhos dos hebreus são poupados.

Arrasado com a perda de seu primogênito, o faraó finalmente aceita libertar os descendentes de Moisés.

Cerca de 430 anos depois da chegada dos hebreus ao Egito, o povo sofrido parte rumo à Canaã, a Terra Prometida, em direção ao Mar Vermelho.

A chama do ódio toma por completo o tirano Ramsés, que se arrepende da decisão tomada e manda seu exército capturar os israelitas.

Quando os egípcios os alcançam, o Senhor pede a Moisés que levante seu cajado e o estenda sobre o mar, para que os hebreus o atravessem em solo seco.

O mar se abre. As águas se dividem. Os israelitas realizam a travessia em meio às duas muralhas d’água.

Terminada a passagem, Moisés faz as águas baixarem. O mar se fecha e liquida com o feroz exército do faraó Ramsés.

Os hebreus prosseguem com sua jornada, se alimentando de manás provenientes do céu e água jorrada das pedras. Obras de Moisés guiadas pelo Senhor.

Os israelitas acampam próximos da montanha de Deus, que ordena a Moisés que suba ao cume do Monte Sinai.

O Senhor anuncia os Dez Mandamentos, a lei da aliança a fim de estabelecer a ordem em Israel.

Inscrita em duas tábuas de pedra, a Constituição da nova nação define Deus como o rei e os demais vassalos.

Moisés passa quarenta dias e quarenta noites no alto da montanha, e os hebreus acampados, ainda descrentes do poder divino apesar de tudo, não acreditam no seu retorno.

Então convencem Aarão a moldar um novo Deus, na forma de um bezerro de ouro, colocado num altar e saudado com muita festa e orgia.

Ao regressar do Sinai, Moisés, revoltado com a desobediência de seu povo a ele e ao Senhor, num gesto de ira quebra as tábuas de pedra com os Dez Mandamentos.

Depois, retorna ao alto da montanha para pegar novas tábuas a serem guardadas na arca da aliança abrigada no Tabernáculo, santuário construído pelos israelitas.

Moisés morre aos 120 anos de idade, não sem antes contemplar a Terra Prometida, ainda que não tenha pisado nela e sendo enterrado pelo próprio Senhor.

Nunca duvide de sua fé e nem do poder divino.

Deus estará sempre olhando por nós.

Mais montanhas e mares podem ser movidos.

É só acreditar.

Pelo fim da intolerância.

Pela cultura popular.

Pelo samba.

Pela vida.

O bem sempre vencerá o mal.

Autor: Marco Maciel

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